OFERTA

Fala de acessibilidade, comunicação e venda

As informações sobre os produtos estão acessíveis para mim e para pessoas com perfis diferentes ao meu? As embalagens são pensadas para os mais diferentes públicos a partir de alguma funcionalidade específica? Essa comida está acessível economicamente? O que está dito no anúncio e na comunicação é o que eu recebo como consumidor(a)? E geograficamente, estas comidas estão acessíveis a mim e a que grupo de pessoas? Para eu ter acesso aos produtos, dependo da exploração da mão de obra de algum grupo? As soluções logísticas oferecidas são justas e socialmente responsáveis?


A promoção da acessibilidade nesta dimensão ilustra bem as preocupações em torno das responsabilidades envolvidas em comunicar e vender os produtos certificados por nós. Normalmente, quando embalagens e peças de comunicação são produzidas, elas não consideram especificidades de alguns grupos que apresentam características que podem limitar o acesso e o contato à informação ou até mesmo ao consumo do produto comercializado.

Os empreendimentos precisam estar alinhados aos princípios da economia solidária, e este alinhamento se faz urgente, diante de um mundo machucado por opressões, exclusões e explorações irresponsáveis de pessoas, recursos e territórios. O processo de comercialização pode e deve ser inclusivo, respeitoso e solidário.

O desenvolvimento econômico de uma sociedade de consumo sustentável passa pelos valores de uma economia circular, no qual os parâmetros de produção não se limitam a uma linearidade com início, meio e fim, mas de recomeços onde cada etapa interfere na seguinte.

As premissas avaliadas em ‘oferta’ estão relacionadas as dimensões social e econômica da sustentabilidade.


Quais são os aspectos considerados na avaliação desta dimensão?

Acessibilidade: verificamos se o empreendimento se preocupa em criar, manter ou ampliar uma sensibilidade para constantes aprimoramentos nas peças de comunicação, na rotulagem e ergonomia das embalagens, por exemplo, para que cada vez mais pessoas tenham condições de usufruir de uma experiência de consumo satisfatória e consciente.

Estratégias de comercialização: analisamos se o empreendimento compreende que a forma de realizar o comércio diz muito sobre os valores em torno dos produtos, e por isso, priorizamos empreendimentos com práticas da economia solidária: preços justos, transparência nos relacionamentos com quem compra, se fomenta espaços coletivos como feiras ou participa de articulações de compras coletivas, ou associações e cooperativas.

Distribuição: verificamos se o empreendimento considera em seu plano logístico de distribuição dos produtos, aspectos como práticas abusivas de exploração do trabalho de funcionários(as) ou terceiros(as).

Comunicação: analisamos se o empreendimento comunica ao mercado consumidor, de forma estruturada e recorrente, as suas ações e práticas sustentáveis.

Circularidade: estimulamos empreendimentos que adotem práticas de economia circular, baseadas em repensar o sistema linear de produção que parte da ideia da extração/exploração e finaliza com descarte do que não é considerado valioso no processo, enquanto na perspectiva circular de produção, os recursos naturais são trabalhados de forma responsável e sustentável.

Outras certificações: verificamos se o empreendimento ou seus produtos possuem outros selos, ou certificações.


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